N. 18.11.1947
F. 08.08.2017
Algeraz (Nelas)
Antoine de Saint-Exupéry afirmou que “aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si e levam um pouco de nós”. No enredo das relações entre as pessoas há sempre uma troca e uma dádiva mútua. Ao olhar para trás, estou a ver o momento em que conheci o casal José Tavares e Fátima, aqui no Santuário do Menino Jesus. Depressa me vi diante de dois corações abertos à graça de Deus e à verdadeira amizade. Sempre juntos no trabalho apostólico que desenvolviam na Igreja e na comunidade cristã de Algeraz. Muitas vezes, a comunidade do Menino Jesus recebia a sua visita. Sim, era o Menino que os atraía.
Também de ti, meu amigo Zé, digo que fostes “um trabalhador incansável na vinha do Pai dos céus”. De ti recebi a firmeza na fé, a alegria de anunciar Jesus, a tua persistência na catequese e nas visitas aos doentes. Contigo aprendi o valor de rezar sobretudo por quem mais sofre. E, quando a doença te bateu à porta, soubestes estar no Calvário e na Cruz como Jesus.
Dou graças ao Menino Jesus por me ter apresentado este Seu amigo, pois, ao passar por mim, deixou-me, não pouco, mas muito de si.
“Ninguém vai ao Pai senão por mim” (Jo 14, 6). Tu, meu amigo Zé Tavares, que foste um dos grandes amigos de Jesus, intercede por nós junto do Pai. – Padre Leal